sexta-feira, 28 de abril de 2017

Jornal: O Pequeno Missionário. 1ª edição. 28/04/2017


Hoje é dia de São Luís Maria Grignion de Montfort, devoto à Virgem Maria

São Luís evangelizou e combateu na França os jansenistas, os quais estavam afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia do Senhor

Neste dia, nós contemplamos o fiel testemunho de Luís que, ao ser crismado, acrescentou ao seu prenome o nome de Maria, devido sua devoção à Virgem Maria, que permeou toda sua vida.
Nascido na França, no ano de 1673, de uma família muito numerosa, ele sentiu bem cedo o desejo de seguir o sacerdócio e assim percorreu o caminho dos estudos.
Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a levar o povo, através de suas missões populares, a viver Jesus pela intercessão e conhecimento de Maria. Foi grande pregador, homem de oração, amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres; como bom escravo da Virgem Santíssima não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia na consagração total e liberal à Santa Maria.
São Luís já era um homem que praticava sacrifícios pela salvação das almas, e sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o próprio Maligno derramou sobre ele; tanto assim que foi a Roma para pedir ao Papa permissão para sair da França, mas este não lhe concedeu tal pedido. Na força do Espírito e auxiliado pela Mãe de Deus, que nunca o abandonara, São Luís evangelizou e combateu na França os jansenistas, os quais estavam afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia do Senhor.
São Luís, que morreu em 1716, foi quem escreveu o “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”, que influencia ainda hoje, muitos filhos de Maria. Influenciou inclusive o saudoso Papa João Paulo II, que por viver o que São Luís nos partilhou, adotou como lema o Totus Tuus, Mariae, isto é, “Sou todo teu, ó Maria”.

São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!

Fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/sao-luis-maria-grignion-de-montfort-devoto-a-virgem-maria/

terça-feira, 25 de abril de 2017

São Marcos Evangelista, fez um lindo trabalho missionário

Conhecido principalmente por ter sido agraciado com o carisma da inspiração e vivência comunitária

Celebramos com muita alegria a vida de santidade de um dos quatro Evangelistas: São Marcos. Era judeu de origem e de uma família tão cristã que sempre acolheu aos primeiros cristãos em sua casa: “Ele se orientou e dirigiu-se para a casa de Maria, mãe de João, chamado Marcos; estava lá uma numerosíssima assembleia a orar” (Atos 12,12).
A tradição nos leva a crer que na casa de São Marcos teria acontecido a Santa Ceia celebrada por Jesus, assim como dia de Pentecostes, onde “inaugurou” a Igreja Católica. Encontramos na Bíblia que o santo de hoje acompanhou inicialmente São Barnabé e São Paulo em viagens apostólicas, e depois São Pedro em Roma. 
São Marcos na Igreja primitiva fez um lindo trabalho missionário, que não teve fim diante da prisão e morte dos amigos São Pedro e São Paulo. Por isso, evangelizou no poder do Espírito Alexandria, Egito e Chipre, lugar onde fundou comunidades. Ficou conhecido principalmente por ter sido agraciado com o carisma da inspiração e vivência comunitária, que deram origem ao Evangelho querigmático de Jesus Cristo segundo Marcos.

São Marcos, rogai por nós!

Fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/sao-marcos-evangelista-fez-um-lindo-trabalho-missionario/

sábado, 22 de abril de 2017

FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA

No segundo domingo da Pascoa a Igreja celebra a Festa da Divina Misericórdia, instituída pelo saudoso papa, São João Paulo II, seguindo o pedido que Jesus insistentemente fez a Santa Faustina Kowalska, polonesa, cujo processo de beatificação foi conduzido pelo mesmo Papa.
A Igreja celebra a Divina Misericórdia, convidando-nos a nos aproximarmos de Deus sem medo de sermos menosprezados ou rejeitados. É um ensino bastante diferente daquilo que muitos de nós aprendemos na infância, quando éramos alertados a ter medo de Deus porque Ele nos iria castigar pelos pecados cometidos. Aliás, ainda hoje é comum escutar a afirmação de que “Deus não mata, mas castiga”.
A motivação para colocar o segundo domingo da Páscoa como o Domingo da Divina Misericórdia, encontra amparo na consciência de que “foi na ressurreição que o Filho de Deus experimentou de modo radical a misericórdia do Pai, que é mais forte do que a morte” (João Paulo II, Carta Encíclica Dives in Misericordia). Depois de ter passado pela dor do abandono e pela morte na cruz, “Cristo revelou o Deus do amor misericordioso, precisamente porque aceitou a Cruz como caminho para a ressurreição”. A experiência que o próprio Cristo fez da misericórdia do Pai, levou-o a nos ensinar que Deus é Pai de Misericórdia, que vai ao encontro do filho que o havia abandonado cobrindo-o de beijos, conforme nos ensina a parábola do Pai de Misericórdia, também conhecida como Parábola do Filho Pródigo (Lc 15,11-32).

quinta-feira, 20 de abril de 2017

A MISSA PARTE POR PARTE PARA CRIANÇAS

1. RITOS INICIAIS
“Os ritos iniciais ou as partes que precedem a liturgia da palavra, isto é, cântico de entrada, saudação, ato penitencial, Glória e oração da coleta, têm por finalidade fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembléia, constituam uma comunhão (união) e se disponham para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia”.

1.1 Comentário Inicial
Este tem por fim introduzir os fiéis ao mistério celebrado. Sua posição correta seria após a saudação do padre, pois ao nos encontrarmos com uma pessoa primeiro a saudamos para depois iniciarmos qualquer atividade com ela.

1.2 Canto de Entrada
“Reunido o povo, enquanto o sacerdote entra com os ministros, começa o canto de entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da assembléia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros” (IGMR n.25).
Durante o canto de entrada percebemos alguns elementos que compõem o início da missa:
a) O canto
Durante a missa, todas as músicas fazem parte de cada momento. Através da música participamos da missa cantando. A música não é simplesmente acompanhamento ou trilha musical da celebração: a música é também nossa forma de louvarmos a Deus. Daí a importância da participação de toda assembléia durante os cantos.
b) A procissão
O povo de Deus é um povo peregrino, que caminha rumo ao coração do Pai. Todas as procissões têm esse sentido: caminho a se percorrer e objetivo a que se quer chegar.
c) O beijo no altar
Durante a missa, o pão e o vinho são consagrados no altar, ou seja, é no altar que ocorre o mistério eucarístico. O presidente da celebração (Padre, diácono, Ministro, seminarista) ao chegar beija o altar, que representa Cristo, em sinal de carinho e respeito por tão sublime lugar.
Por incrível que possa parecer, o local mais importante de uma igreja é o altar, pois ao contrário do que muita gente pensa, as hóstias guardadas no sacrário nunca poderiam estar ali se não houvesse um altar para consagrá-las.

domingo, 16 de abril de 2017

VIVA É DOMINGO! DIA DE IR À CASA DO SENHOR


Qual é o sentido da ressurreição de Jesus para um cristão?

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO NÃO SE REDUZ À REVITALIZAÇÃO DE UM INDIVÍDUO QUALQUER. COM ELA FOI INAUGURADA UMA DIMENSÃO QUE INTERESSA A TODOS SERES HUMANOS.

Acreditar na ressurreição de Jesus, para o cristão, é uma condição de existência: é-se cristão porque se acredita que Jesus está vivo, triunfou da morte, ressuscitou, e é, para todos os humanos, o único mediador entre Deus e os homens. Dessa mediação participam a seu modo tudo aquilo (o universo e tudo aquilo que contém) e todos aqueles (dos mais sábios aos mais humildes) que, pela vida e pela palavra, proclamam o poder e a misericórdia de Deus que sustenta todo o universo e chama todos a participar de sua vida.
A fé na ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da mensagem cristã. A fé cristã estaria morta se lhe fosse retirada a verdade da ressurreição de Cristo. A ressurreição de Jesus são as primícias de um mundo novo, de uma nova situação do homem. Ela cria para os homens uma nova dimensão de ser, um novo âmbito da vida: o estar com Deus. Também significa que Deus manifestou-se verdadeiramente e que Cristo é o critério no qual o homem pode confiar.
A fé na ressurreição de Jesus é algo tão essencial para o cristão que São Paulo chegou a escrever: “Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia, e vazia também a vossa fé” (1Cor 15, 14).

sábado, 15 de abril de 2017

O que é a Vigília Pascal?


Na noite, em que Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos a reunirem-se em vigília e oração. Na verdade, a Vigília pascal foi sempre considerada a mãe de todas as vigílias e o coração do Ano litúrgico.
A celebração da Vigília pascal articula-se em quatro partes: 1) a liturgia da luz ou 'lucernário'; 2) a liturgia da Palavra; 3) a liturgia batismal; 4) a liturgia eucarística.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Hoje é dia de MISSA da CEIA DO SENHOR...


Seguindo um rito evocativo das grandes intervenções salvíficas de Deus, os Apóstolos celebram a Ceia Pascal, sem pressentirem que a Nova Páscoa havia chegado.
Essa Ceia, contudo, será a última, pois Jesus, tomando aquela simbólica refeição, dá-lhe um sentido novo, com a Instituição da Eucaristia.
Misteriosamente, antecipando o Sacrifício que iria oferecer, algumas horas depois, Jesus põe fim a todas as «figuras», converte o pão e o vinho no Seu Corpo e Sangue, e apresenta-Se como o verdadeiro Cordeiro Pascal – o «Cordeiro de Deus»(Jo.1/29).
Sendo a Eucaristia a Obra Prima do amor de Jesus, a prova suprema do Seu amor (Jo.13/1), compreende-se perfeitamente agora porque é que Ele escolheu a Última Ceia para fazer a proclamação solene do «Seu mandamento», o de «nos amarmos uns aos outros», o mandamento novo, «que resume toda a lei».
Um dos pontos de doutrina do Concílio de Trento (1545-1563), é este:
- Cristo instituiu a Missa na Última Ceia.

E o Catecismo da Igreja Católica, citando o Concílio Vaticano II (SC 47), diz:

1323. - "O nosso Salvador instituiu na Última Ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu Corpo e Sangue, para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até voltar, o sacrifício da Cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua Morte e Ressurreição.. .

Assim, muitas vezes se emprega esta expressão Missa-Ceia do Senhor, como, por exemplo, diz a Instrução Geral do Missal Romano :

2. - Por isso, é da máxima importância que a celebração da Missa ou Ceia do Senhor de tal modo se ordene que ministros e fiéis, participando nela cada qual segundo a sua condição, dela colham os mais abundantes frutos.

7. - Na Missa ou Ceia do Senhor, o povo de Deus é convocado e reunido, sob a presidência do sacerdote, como representante de Cristo, para celebrar o memorial do Senhor ou sacrifício Eucarístico.

A Ceia do Senhor é a antecipação da Páscoa Nova que vai tomar o lugar da Páscoa judaica, como diz o Catecismo da Igreja Católica :

1340. - Celebrando a Última Ceia com os Apóstolos, no decorrer da refeição pascal, Jesus deu o seu sentido definitivo à Páscoa judaica. Com efeito, a passagem de Jesus para o Pai, por sua Morte e Ressurreição - a Páscoa nova - é antecipada na Ceia e celebrada na Eucaristia, que cumpre a Páscoa judaica e antecipa a Páscoa final da Igreja na glória do Reino.

A Missa é um Memorial porque é celebrada como "Memorial da Morte e Ressurreição de Jesus".(Segunda Oração Eucarística).

Jesus disse : - Fazei isto em Memória de Mim...

Esta ordem do Senhor, cumprimo-la celebrando o Memorial do seu sacrifício, (cf. CIC 1357).

A grande finalidade da Missa é lembrar, celebrar o que Jesus fez no sacrifício da Sua Morte e Ressurreição, para dar graças (que é o que significa a palavra Eucaristia), e para renovar as nossas ofertas do sacrifício eterno de Jesus ao Pai.

A Eucaristia que no momento da Última Ceia foi instituída, será o Memorial (l Cor. 11/25) do sacrifício de Jesus, como diz o Catecismo da Igreja Católica :

611. – A Eucaristia, que neste momento instituiu, será o «memorial»(1 Cor.11/25) do seu sacrifício. Jesus incluiu os Apóstolos na sua própria oferenda e pediu-lhes que a perpetuassem. Desse modo, instituiu os Apóstolos como sacerdotes da Nova Aliança : «Eu consagro-me por eles, para que também eles sejam consagrados na verdade».(Jo.17/19).

Depois de instituída a Eucaristia na Última Ceia, Jesus confiou-a à Igreja, sua esposa amada, como Memorial da sua Morte e Ressurreição, e penhor da glória futura, (cf. SC 47; CIC 1323).


sábado, 8 de abril de 2017

Encontro da IAM com o dizimo 08/0417

O que é Domingo de Ramos?

O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava "Rei dos Judeus", "Hosana ao Filho de Davi", "Salve o Messias"... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.
O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.
Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.
Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.
O Domingo de Ramos pode ser chamado também de "Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor", nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: '"Jesus Cristo é o Senhor", para a glória de Deus Pai' (Fl 2, 11).

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/semanasanta/15.htm